Disfunção erétil é a dificuldade ou incapacidade do homem em obter e ou manter a ereção por tempo satisfatório para um intercurso sexual. Pode ocorrer em qualquer época da vida, seja desde a primeira relação (primaria) ate idade mais avançada (secundaria).
Esta falta de habilidade ou sensibilidade para expressar uma resposta hÃgida da conduta sexual humana tem como origem os problemas orgânicos, emocionais e psicossomáticos (problema emocional que leva ao sintoma orgânico e ou vice versa).
Como herança de nossa sociedade falocêntrica, ainda hoje em pleno século XX, os valores de gênero são pontuados em grande parte pela atitude sexual pertinente ao sexo a que se pertence. A grande maioria dos homens, principalmente os mais jovens são inconscientemente coagidos ao desempenho sem preâmbulos ou laços afetivos para obter o passaporte do masculino (desempenho sexual e tamanho do pênis). Da mesma forma que o gênero feminino é estimulado na sedução e na vaidade.
A cama virou um palco, onde as pessoas desempenham papeis independentes do que sentem pelo outro.
Um fenômeno recente, na questão da sexualidade, é o uso indiscriminado e desnecessário de medicamentos para manter ereção por parte de homens jovens. Um numero crescente de rapazes tem procurado atendimento na clÃnica de Terapia Sexual com problemas de disfunção erétil devido à ansiedade de desempenho ou mesmo por falta de conhecimento do funcionamento do próprio corpo.
O mais grave é que algumas vezes a angustia e a ansiedade provocadas pela ¨falha ¨ durante o ato sexual são potencializadas pelo fato de que mesmo usando medicamentos prescritos por clinicas que se dizem especialistas em problemas sexuais não conseguem, sentir desejo e ou manter a ereção gerando sentimentos depreciativos na questão da masculinidade.
O homem diminuÃdo (no duplo sentido) deprime pela sensação de impotência e frustração por não se enquadrar nos papeis exigidos. Ele passa a fazer testes consigo mesmo gerando ao corpo medo e repetidas decepções. Bloqueia de forma inconsciente valores emocionais verdadeiros e criativos em detrimento da busca insensata de mensagens truncadas e confusas em que a masculinidade é mensurada pela rigidez e tamanho do pênis
Esta cobrança do masculino tem inicio de forma inconsciente desde antes do nascimento, sendo modelada por aspirações frustrações, desejos e idealizações dos pais.
Os filhos crescem com desejos e aspirações despersonalizadas , numa idealização fantasiosa que satisfaça aos pais em detrimento de um necessário caminho próprio para o amadurecimento
Seja entre jovens adolescentes (onde os valores sociais são baseados pelos grupos aos quais pertençam) ou mesmo entre adultos já inseridos na individualidade extremamente competitiva, a sensação de fracasso percebida de que o pênis não tem autonomia suficiente para ter ou manter uma ereção isolada de pensamentos estimulantes, faz com que alguns homens recorram à ajuda de profissionais inescrupulosos, que costumam induzir falsos diagnósticos para o pênis com o intuito de oferecer medicamentos desnecessários e até mesmo aparelhos para aumentar de tamanho. Na verdade os medicamentos propiciam um resultado temporário, levando a dependência por dificultar o esforço emocional em cada pessoa. Quanto aos aparelhos que acenam com a possibilidade de um pênis de artista pornô, podem inclusive lesionar a estrutura de sustentação do órgão genital.
A crise masculina exclui o homem da sociedade devido à baixa autoestima produzida pelo papel de impotência frente aos seus relacionamentos e humilhação frente aos outros homens
Entre os homens mais velhos, é importante sinalizar que todo o corpo envelhece e, portanto nada mais lógico que a frequência se torne menor. Costumo dizer que a pessoa que gosta de sexo, se bem cuidada em seus aspectos biopsicossociais e com uma parceria interessante e interessada poderá fazer sexo ate o fim de sua vida.
A ereção do pênis requer funcionamento orquestrado dos sistemas vascular, nervoso e hormonal. A mensagem do estÃmulo sexual disparada pelo cérebro é transmitida através da medula espinal, até as terminações nervosas que chegam aos corpos cavernosos do pênis que se enchem de sangue provocando a ereção. Quanto menos ansiedade e ou script sexual maior e mais livre o desejo para que as artérias penianas liberem neurotransmissores, que vão relaxar a musculatura lisa dos vasos sanguÃneos que nutrem os corpos cavernosos, facilitando seu enchimento e produzindo a desejada ereção
Como os homens não gostam de admitir que sofram de disfunção erétil, nem sempre é fácil estimar a prevalência do problema. Num dos estudos mais respeitados sobre o tema, o Massachusetts Male Aging Study, realizado com 1290 homens entre 40 e 70 anos, foi demonstrado que 52% deles apresentavam certo grau de disfunção e que 10% tinham total ausência de ereção.
As disfunções psicoemocionais são mais frequentes entre os mais jovens, enquanto as disfunções de causas orgânicas são mais frequentes entre homens idosos, sedentários tabagistas e com hábitos alimentares pouco saudáveis
E dentre os problemas mais frequentes entre a população mais idosa, podemos destacar.
1) Aterosclerose:
É a mais comum de todas as causas. No mecanismo de formação das placas de aterosclerose ocorre agressão ao endotélio com consequente diminuição do diâmetro interno do vaso e dificuldade para manter o fluxo sanguÃneo. O envelhecimento do endotélio também altera os nÃveis de óxido nÃtrico, prejudicando a entrada de sangue nos corpos cavernosos.
2) Tabagismo
Fumar durante muitos anos é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de disfunção erétil de causa vascular. As substâncias tóxicas presentes no cigarro provocam danos no endotélio e diminuem os nÃveis de óxido nÃtrico no pênis. Além disso, a própria nicotina provoca contração da musculatura lisa dos vasos que irrigam os corpos cavernosos, reduzindo o aporte sanguÃneo para o local.
3) Diabetes:
No Massachusetts Male Aging Study, 28% dos diabéticos apresentavam disfunções eréteis, contra 9,6% dos não diabéticos (prevalência três vezes maior). As causas estão ligadas à aterosclerose mais acelerada, às alterações nos tecidos dos corpos cavernosos e à neuropatia diabética.
4) Hipertensão arterial:
É causa importante de disfunção erétil como deixou claro o estudo americano já citado. Seria ela provocada pela própria hipertensão ou estaria relacionada com a medicação anti-hipertensiva? Essa polêmica foi esclarecida por um estudo recente: tanto os medicamentos quanto a própria hipertensão podem ser responsabilizados pelas dificuldades de ereção.
5) Hiperlipidemia:
A presença de altos nÃveis sanguÃneos de LDL-colesterol e triglicérides estão associados à disfunção erétil tanto em fumantes como em não fumantes principalmente entre sedentários e obesos
Desta forma, verificamos que os jovens passam por importantes portais de passagens ao longo da vida ate a vida adulta onde os cuidados devem permanecer para uma vida sexual afetiva e erótica satisfatória.
No meu caso e q o meu penis nao sobe e acontece quando eu vou fazer relacao assim so em relar na minha mulher ja ejacula mais agora nem levanta mais eu vou ter relacao na hora h broxa isso me deixa muito arrazado minha mulher fica brava de mais comigo ai eu fico sem chao o SENHOR sabe se tem tratamento preciso me tratar urgente meu casamento ta scabando por isso ja tomei remedio e o remedio me ds sono eu fico muito com medo a minha mulher nao deixa eu nem relar nels