Os smartphones estão mais presentes na vida das pessoas do que se imagina. De acordo com uma pesquisa do site de cupons de descontos Voucher Codes Pro, do Reino Unido, 62% das mulheres e 48% dos homens interrompem o sexo para verificar os aparelhos.
O levantamento contou com dados de 1,7 mil britânicos. Mais de 30% deles disseram que pararam a relação sexual para atender a um telefonema, enquanto pouco mais de 20% admitiram ler e responder a uma mensagem de texto ou e-mail.
Não é a primeira vez que se relaciona o uso de smartphones durante a diversão entre quatro paredes. No inÃcio deste mês, uma pesquisa realizada pela empresa Harris Interactive, dos Estados Unidos, descobriu que quase 20% dos adultos jovens que têm o aparelho já o usaram durante o sexo.
Dr Amaury Mendes, médico sexólogo avaliou várias mulheres com queixas sexuais tais como : dor durante a relação , dificuldade em atingir o orgasmo e desejo sexual hipoativo como o problema principal da crise conjugal e constatou nestas pacientes que o grau de interesse relacional sofria interferência além do desgaste emocional , também pelo uso de smartphones mesmo durante a pratica sexual.
Toques de alertas ou avisos de mensagem tiravam a concentração facilmente durante o coito.
O prazer de estar antenada com o grupo social desperta nestas mulheres uma sensação prazerosa de socialização como uma compensação pela troca da ausência de projetos na relação desgastada.
O orgasmo serviria apenas para estimular o ego do parceiro que muitas vezes não se esforça para ouvir e agradar.
O desejo e a lubrificação não são apenas decorrentes do toque fÃsico , como também necessitam ser complementados pela demonstração e percepção entre o casal de um vÃnculo alegre e estimulante.
Já entre os homens , nos dias atuais em onde cama vira um palco para que papeis performáticos possam ser vividos, fotografar posições eróticas e enviar mensagens libidinais tem como resultante relações breves sem perspectivas de continuidade, onde o orgasmo feminino não encontra espaço.